Os números de pessoas acometidas pela diabetes tipo 1 ou 2 no Brasil chegam a mais de 16 milhões de doentes, o que coloca o país na 5ª posição de países com maior incidência da enfermidade.

Dessa forma, neste texto, apresentamos em detalhes o que é a diabetes tipo 1 e os cuidados que devem ser tomados por quem adquiriu a doença autoimune. Continue a leitura e saiba mais.

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O que é Diabetes Tipo 1?

Enquanto na diabetes tipo 2 o organismo do paciente resiste aos efeitos da insulina, pessoas com o tipo 1 da doença apresentam um problema no sistema imunológico. Assim, a condição é caracterizada como uma doença autoimune, em que o próprio organismo ataca as células que produzem a insulina.

A maioria das pessoas com diabetes tipo 1 manifesta os primeiros sintomas da condição antes dos 30 anos. Pesquisadores acreditam que fatores ambientais, como uma infecção viral na adolescência, junto a uma predisposição, faz com que algumas pessoas sejam mais suscetíveis ao surgimento da condição.

Como o sistema imunológico do paciente ataca e destrói cerca de 90% das células do pâncreas, órgão responsável pela produção de hormônios como a insulina, os diabéticos precisam de injeções diárias de insulina. Essas aplicações garantem que os níveis de glicose no sangue se mantenham normais.

Alguns dos sintomas dessa doença autoimune podem ser confundidos com outras condições, como gripe e anemia. Para conhecer os sinais de diabetes tipo 1, continue a leitura.

Descubra os Sintomas de Diabetes Tipo 1

Os sintomas de diabetes tipo 1 chegam de forma brusca e rápida. Em geral, o primeiro sinal dessa doença autoimune é a cetoacidose diabética, uma complicação que causa uma profunda deficiência de insulina, provocando:

  • fome frequente;
  • sede excessiva;
  • vontade de urinar constante;
  • perda de peso;
  • fraqueza;
  • fadiga;
  • mudanças de humor;
  • náusea e vômito;
  • frequência respiratória acelerada;
  • hálito com odor frutado e parecido com acetona.

Ao identificar esses sintomas, você deve procurar um médico para que sejam realizados exames como a medição no nível de glicose no sangue, hemograma completo e teste oral de tolerância à glicose. 

Procurar rapidamente o médico evita que as complicações dessa doença autoimune afetem outros sistemas do corpo. No próximo tópico, você confere algumas dessas possíveis complicações.  

Possíveis Complicações da Diabetes Tipo 1

Pessoas com tipo 1 da doença sofrem não apenas com as altas taxas de açúcar no sangue. Essa doença autoimune causa lesões nas artérias e veias, estreitando esses vasos e limitando o fluxo sanguíneo. Como consequência, os pacientes ficam mais propensos a problemas como ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Outra complicação da condição é a neuropatia, uma doença que atinge o funcionamento e a sensibilidade de nervos periféricos, geralmente, afetando pés e pernas. Ela pode ser tão grave que machucados e lesões acabam por passar despercebidos. 

Em diabéticos, os danos causados pela neuropatia se juntam aos problemas de circulação, fazendo com que as feridas que passaram despercebidas não cicatrizem e infeccionem. Isso pode causar a gangrena do membro afetado, levando até mesmo a amputação.

Para evitar essas e outras complicações, é necessário saber quais os cuidados para quem tem diabetes tipo 1. Continue lendo e confira algumas dessas precauções. 

Quais os Cuidados Para Quem Tem Diabetes Tipo 1?

Embora a diabetes tipo 1 não tenha cura, ela pode ser controlada de forma eficaz através de tratamento e hábitos saudáveis, diminuindo o risco de complicações. Abaixo, confira alguns dos cuidados que você pode ter.

  • Controle da glicemia: o controle rigoroso dos níveis de glicemia no sangue possui um papel essencial na gestão da doença. É a partir desse monitoramento que é possível evitar complicações e manter um tratamento com injeções de insulina.
  • Atividade física regular: manter uma rotina de exercícios auxilia no controle da glicemia, pois, durante a prática de atividades físicas, o valor de açúcar no sangue diminui. Contudo, é preciso estar atento à presença de sintomas de hipoglicemia, que acontece quando a concentração de glicose presente na corrente sanguínea está muito baixa.
  • Acompanhamento médico: manter o acompanhamento médico de forma regular é essencial para o tratamento, o qual deve ser personalizado para cada quadro. É durante as consultas que o profissional pode notar o surgimento de complicações e pedir exames laboratoriais para monitorar a doença.

Depois desta leitura, você pôde perceber que, apesar de ser uma doença autoimune e sem cura, a diabetes tipo 1 pode ser controlada com o acompanhamento médico devido. Para ter os melhores profissionais a sua disposição a qualquer hora do dia, você pode contar com a Ambulare. Saiba mais.

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Durante a leitura, você conferiu detalhes da diabetes tipo 1, seus sintomas e as possíveis complicações dessa doença. Além disso, pôde conferir alguns cuidados que auxiliam no controle da condição.

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